terça-feira, 25 de novembro de 2008


Obrigada por ter me ouvido e também pelas palavras de carinho.

Era tudo o que eu precisava hoje depois de um dia tão punk.

Gueguel, eu te amo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Eu desprezo algumas pessoas.

Eu não odeio, mas desprezo.

Eu queria cuspir na cara do meu chefe hoje.

Mas eu sou uma lady.

Eu sou uma mulher superior.

E amanhã tenho uma prova fudida.

Minha vontade é fugir para o Alaska.
Só assim pra não cuspir na cara de idiotas.

domingo, 16 de novembro de 2008


Que domingo bom e feliz!
Como foi bom passar um dia quente assim com pessoas queridas.
Um dia de gostosas lembranças.
E ao mesmo tempo, uma preguiça enorme da mesmice. A semana vai começar pauleira e hoje, talvez por mágica ou coisa parecida, tive alguns pequeninos flashes de sanidade e parece que caiu a ficha.
Muito obrigada aos que se realmente se importam com a minha pessoa e se dão ao trabalho de enfrentar a estrada em pleno domingão só pra comer uma pizza comigo.
Ás vezes penso que reclamo demais.
A vida é boa com bons amigos.

E pelos caminhos tortuosos da vida vou colecionando desilusões, talvez por esperar muito, talvez por não entender que o meu muito seja diferente do muito dos outros ou talvez porque a vida seja assim mesmo, erros e erros, onde dois erros não fazem um acerto. E quanto a aprender com os próprios erros, a única coisa que sei é que cada vez é um erro de uma maneira diferente, nunca o mesmo erro, então nunca posso evitá-lo. Mas se é errando que se acerta, eu me cansei de acertar no errado.
Eu não faço a menor idéia de como se vive. E olho pra você, meu amor, como eu amo você, e tenho vontade de enfiar o garfo no seu braço. E não me pergunte como é que nascem pessoas assim, como eu. Como é que tem gente, como eu, que acha que sentir amor é uma gripe forte, um motivo pra chorar muito como se a vida fosse demais pra gente simplesmente viver sem prestar atenção nela. Não me pergunte de quem é a culpa e não me pergunte se tenho consciência disso e não me pergunte nada. Eu não sei de tudo. Como é que se vive? Como é que se faz? Como eu faço pra ficar perfeita o tempo todo ou virar um bicho estranho e não precisar mais de ninguém?

E cada hora eu quero uma coisa. E eu estou cansada demais. Porque quero proteger tanto você dentro do meu peito que acabo andando como se eu tivesse grávida na garganta. Cada vez que eu quero falar ou comer ou gritar ou viver. Vem o medo de que você me saia pelos buracos da cara. Medo de vomitar você. Como é que se vive? Como é que se ama ? Como é que se espera alguém voltar do seu mundo particular se eu acabo indo para o meu para não ter que ver você longe? Esperar o quê? A vida secar tudo, murchar tudo. Não quero viver a porra do momento, como dizem. Só queria achar a saída. Como se eu tivesse força pra peitar assim as coisas como elas são.

Vem cá, chega mais perto. Fala no meu ouvido e senta de frente pra mim. Segura a minha perna quando ninguém está olhando, me dá um beijo pra tirar o meu batom, repara que eu prendi o cabelo como você gosta e percebe como fico esbarrando em você como se fosse sem querer, falando pertinho da sua boca, olhando dentro do seu olho. Deita aqui e me deixa ser a sua mulherzinha, me faz carinho, massageia meu ombro, fica juntinho de mim sem se preocupar com o lençol e dorme dividindo o travesseiro comigo.
Vem cá, acaba com a minha saudade e me dá um beijo daqueles que me deixa com a certeza de que esse beijo tem potencial, de que esse beijo ainda vai longe.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Fragmentos.


O livro quase chega ao fim e eu ando louca atrás de mais obras do Ouspensky. Sei que ainda tenho várias coisas dele para ler, mas com toda a certeza, esse livro terá sido uma de suas obras mais marcantes para mim. Minha tia o estuda há mais de vinte anos, e até hoje diz que cada releitura é uma nova descoberta.


Posso dizer o mesmo, e posso dizer também que, se ainda não saí do estado de sono, como ele diz, ao menos estou estou com os olhinhos semi cerrados.



Não vejo a hora desse recesso do grupo de estudos acabar para que as reuniões voltem. Sei que ainda tenho um longo caminho pela frente, mas nada nessa vida me fez pensar tanto em minha essência como as idéias de Gurdjieff e de Ouspensky.



E fico triste, muito triste, em pensar que a minha mais prazerosa leitura diária vai ter fim. Ah, não vai ter não. Porque eu vou reler tudinho. Não aguento mais ler nada sobre as placas ISA, Macbook, Pascal ou algo do gênero ligado à computação. Tá certo, não posso reclamar: a facul é ótima e eu até já consegui um trampo, mas sinto uma falta enorme dos tempos de primeira graduação, quando eu lia alguns textos de história que me faziam pensar realmente e alguns que faziam o meu cérebro quase fritar, tão grande o meu espanto sobre as teorias de alguns autores.



Agora, só me resta o raciocínio lógico, as linguagens de programação e as matérias de cálculo.



Eu era feliz e definitivamente, não sabia.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Desculpem-me.


Peço desculpas a todas pessoas com as quais tenho sido grossa.

Eu sou uma canceriana de coraçãozinho mole e cabeça quente.
Fogo na caixa d'água. Falo mais do que deveria e muita bobagem acaba saindo da boca , sem o a cabeça ter pensado direito.

Gente, eu juro, de verdade: não é nada de coração. Como diria minha vó.

Ando estressada pra caralho e tenho ouvido muita ladainha inútil por aí. Fica difícil me conter, mas eu prometo que tentarei.

Aceito avisos e até mesmo broncas.

Um beijo a todos que me aturam e mais um ainda aos que fingem me suportar.

Muitos docinhos pra todos vocês.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

medianamente medríocre


Eu preciso ser mais egoísta, pensar mais só em mim. Eu ando, há tempos, me cobrando coerência. Preciso encontrar um meio termo razoável entre o que é bom e o que é correto SOMENTE à minha vida. Já passou da hora de ser feliz e normal. Ou fria e egoísta.

Ando me cobrando mais tolerância com as sacanagens dos outros, mas infelizmente o meu senso de justiça não me deixa viver em paz. E carrego comigo um mal-estar que fica logo ali, entre o dedão do pé e o último fio de cabelo da cabeça.

Tenho buscado novos modos, novas maneiras de viver a mesma vida que sempre me coube. No entanto, para que haja lugar para o novo, preciso despedir-me do velho, reconhecer sua morte pela perda de lugar e sentido, entender que partes de mim deixam também de existir e, ainda assim, compreender que não morro com elas.

Semana passada tive de ouvir, num tom de crítica, que não sou uma mulher comum. Foi quase como dizer: "pensar aqui não é permitido". Uma mulher que não é comum é mais difícil de manter sob controle. O que devo fazer? Tentar o caminho do meio? Ser mediana, quase normal?

Nem acima, nem abaixo, no meio. É assim que tem de ser. De preferência, usando bege, uma roupinha na moda, nada original, umas grifezinhas espalhadas, cabelinho bacana, e a mesmice estampada na cara.
Ser medianamente inteligente é permitido, só não pode ser original, não invente de ter opinião própria, faça-me o favor. Assim, você será apreciada no seu trabalho, na faculdade, nos amores e até na academia de ginástica.
Não, você não precisa ser medíocre. Só pareça ser.

Te faço uma canção tão antiga e tão bonita

Não tem queixa nem ferida


É proteção pra toda a vida


Porque você entende meus sonhos


Teu sexo tem o gosto que eu gosto


Tua boca, carne, tua saliva


Faz a minha carne mais viva


Então eu faço esse carinho e assim fico menos sozinho


Meu coração não chora mais na ponta de qualquer espinho


Não tenha medo do futuro, do escuro ou da hora de acordar


Dorme em paz, amor, o tempo que a minha canção soar


E não deixe de sonhar com o possível e o impossível


No amor é quase sempre assim: tudo imprevisível.








domingo, 2 de novembro de 2008

Psicologia barata e treinamento para idiotas


Acabo de perder uma semana da minha vida. Isso mesmo: passei uma semana em treinamento, para um estágio que consegui em uma empresa que ainda vai ser inaugurada na minha cidade. Confesso que fui com a melhor das expectativas, com muita vontade de aprender, acreditando que daria o melhor de mim. Voltei estressada, extenuada e talvez tenha envelhecido uns dez anos em sete dias. E fica a pergunta: porque uma empresa, que foi eleita como a maior franquia do Brasil esse ano, submete seus funcionários a ouvir palestrantes idiotas, sem o mínimo preparo? Não sei. Na verdade, acho mesmo é que desisti de tentar descobrir. O que trouxe comigo é que nunca, nunca mesmo, vou me vender por um mísero salário. E talvez compre o livro, que eu nem sabia que existia, intitulado: " Como trabalhar para um idiota", para ver se consigo lidar com seres humanos dignos de pena.

Hoje não vou atender telefone, abrir email, receber visitas e me recuso a conversar com quem quer que seja. Meu sonho, hoje, é me tornar invisível.

A única coisa 'boa' que consigo sentir é saudade. E dele, só dele. E ponto final.