sábado, 9 de maio de 2009

Olha, eu queria que você tivesse vindo pra cá hoje. Eu sei, eu sei, eu sei!! Fui eu mesma quem disse que não precisava vir, que eu estava atolada de trabalho, e isso não é mentira.. mas agora estou aqui, sentindo falta de pegar no seu pé pelas demoras, por ser tão bagunceiro, por não ter trazido a bota que eu te dei.. Sim, vamos assistir Heroes, porque eu estou louca pra saber o que vai acontecer com a líder de torcida, estou com saudade da comida boa da sua mãe e das laranjas-limas que o seu pai sempre me dá. De comer aquele queijo dando voltas no Santa Helena ou na nossa "arvrinha", comprar umas cervejas no Tasquinha e ir jantar sempre naquela pizzaria que eu gosto. Mas prometo que na próxima vinda a gente vai experimentar a pizza lá daquele lugar de minas, que a gente nunca lembra o nome.
Saudade de você.

sadomasoquismos cotidianos

Nas últimas semanas tenho andado pensativa. E quanto mais eu leio e reflito, mais entendo que a vida tem um prazer sádico em dificultar as coisas. O amor não é nem nunca será suficiente para sustentar uma relação, seja ela qual for. O que está do outro lado do sentimento tem um poder muito maior de estragar , do que o amor de manter.
ah! Mas antes fosse só o amor.. existem tantas outras coisas que a vida dificulta, que não caberia nesse post. Os sentimentos mal sentidos me sufocam como um espartilho três vezes menor. Eu não me acostumo, não me convenço, não me perdôo. Tem dias em que queria ver o mundo todo infeliz, só para não me sentir sozinha. Me perdoe por desejar a sua infelicidade, a sua solidão, me perdoe por desejar que você se foda.

Eu só queria sair dessa espiral de decepções, medo, insegurança, pessoas erradas, tristeza. A gente não tem culpa quando lembra, a gente não tem culpa quando não esquece.
E quero confessar, assumo que não estou suficientemente preparada para ouvir opiniões muito sinceras de vez em quando. Pois é, eu sou assim, uma pessoa que gosta do auto-engano.