quarta-feira, 31 de dezembro de 2008


Hoje eu tenho uma festa para ir e comemorar o novo que chega. Pensei mil vezes antes de aceitar o convite, estou naquelas de preguiça total, acordar quase para o almoço e á tarde pegar um sol e uma piscina, comendo muita coisa calórica. Mas aceitei e lá vou eu, tentar esquecer que 2008 não foi o melhor e nem o pior ano da minha vida, mas que poderia ter sido muuuito melhor. É por isso que eu vou beber um monte e desencanar de tudo o que foi ou do que poderia ter sido. Deixa eu brincar de ser feliz também!

Eu mereço.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Meus dias de folga tem sido bem felizes e isso é quase um pequeno milagre.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


Eu não gosto do Natal, e gosto menos ainda da falsidade que impera na minha família todo final de ano.
Eu vou passar 'a ceia' de pijama e tomando antiflamátorio.
No reveillón, vou tomar um sossega-leão e só acordar em 2009, pensando novamente que tudo vai melhorar. Mas vai? Melhor nem responder.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Advil


Advil é o nome de um remédio gringo que estou tomando. Fui viajar saudável e contente, e voltei só o pó. Não quero me lamentar, ficar dizendo que é azar, porque eu já ando chata e reclamona demais. Mas há 3 dias só sei o que é dor. E vim embora mais cedo.
Putaquepariu.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O monstro de olhos verdes


Esses dias eu li, não sei onde, que o ciúme é um monstro de olhos verdes. Principalmente quando a dita-cuja causadora do sentimento tem olhos claros como eu. Eu já tentei de muitas formas controlar o meu ciúme, e hoje posso até dizer que me considero uma pessoa"normal" quanto a isso, pois acredito que esse sentimento possa ser administrável.

Hoje em dia não vou mais embora da balada de madrugada, sozinha, com um dinheiro no bolso que não dá nem para o táxi, só porque percebi que rolou uma 'empatia' entre o meu 'parceiro' e aquela gostosona com cara de biscate.
Mas eu não tenho sangue de barata. Colocar uma foto num site de relacionamentos com a legenda:"lindo casal", é demais para o meu sangue italiano calabrês. Lindo casal de cu é rola!!!
Lindo casal é o caralho!!
Porque quando você tiver vivido, amado, gozado, dormido, viajado, chorado, enfrentado os maus humores, as doenças, passado as roupas, dividido contas, dores, amores e sofrimentos com ele, aí sim será um casal. Mas não com ele. Porque não é o caso. E ponto final.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


Me deu vontade de escrever assim, de levinho, pra não assustar o meu amor. Um amor que de tão delicadinho, chega a parecer pequenininho, mas de 'inho' nada tem. Ele é grande como o pescoço de uma girafa. E maior ainda. Chega ao céu, passa dele e nem enxerga a linha do fim do mundo. Ele é cego mesmo.

O amor caminha de braço dado, nunca sozinho. O amor sorri pra mim, e ri pra você e faz todas aquelas coisinhas de amor. O amor tem olhinhos de amêndoa, boca vermelhinha e nariz arrebitado. E pega na minha mão enquanto seguimos estrada à fora, e me olha de mansinho. E no nosso mundinho, fica só o amor e eu, desenhando no embaçado do vidro, coisas que só a gente entende. E às vezes nem a gente. Mas nem precisa...


Porque daqui a três dias eu vou rever o meu amor. E eu ainda sinto aquele frio na barriga, como se fosse o primeiro encontro. E eu me sinto feliz porque quando estou com você porque eu posso ser eu mesma e me sentir plenamente bem; porque vamos poder ir ao cinema, fazer compras e comer muitas coisas gostosinhas. Porque eu reservei um quartinho bem gostoso no hotel, de presente de Natal pra nós dois. E eu vou poder dormir quentinha, chapadinha e leve, muito leve. Porque eu amo você.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008


Põe mais um na mesa de jantar

Que hoje eu vou pra aí, te ver

E tira o som dessa TV pra gente conversar...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


Ignorar uma realidade não vai fazer com que ela mude. É preciso saber lidar com ela. É preciso ir além da porta. Mas como é que se faz? Mas onde se compra?
Me conformei que não posso tudo, que não aguento todos os trancos, e que deve ser até bom que seja assim.
Antes de fazer uma merda eu me perguntava 'o que tenho a ganhar?'. Hoje eu me pergunto 'o que tenho a perder?' É importante se desimportar.
Tem coisas que eu não sei e nem espero um dia aprender a lidar. Falta de maturidade nos relacionamentos(sejam eles profissionais, amorosos ou afins), mentiras e filha da putice, são algumas dessas coisas. Nunca me escondi por trás de deboches, pois relacionamentos e pessoas, são compostas de sentimentos e sensações, e deboches não cabem nesse contexto. Pra isso existem palhaços de circo, que no fim nem são tão engraçados. Mesmo quando alguns são canalhas e filha da puta comigo, tento manter o mínimo de civilidade, de respeito, não pela pessoa, mas no fundo por respeito a mim mesma, ao que eu acredito, pelo que penso eu ser a base de toda e qualquer relação humana. Mas eu tenho meu limite, eu tenho o ponto que perco toda e qualquer educação, que eu deixo de respirar fundo, que eu desço do salto, pois eu fervo. E a imaturidade alheia, principalmente em assumir que jogou merda no ventilador e que lhe faltou honestidade, eu não aturo. Nesse dia, nesse momento, a outra pessoa simplesmente morre pra mim. E depois de morto eu simplesmente paro de sentir qualquer coisa, até mesmo civilidade. Afinal não há necessidade de ser civilizado com quem, para mim, não existe.
E foi isso que eu me demiti do meu emprego e estou aqui escrevendo tudo isso.