segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


Me deu vontade de escrever assim, de levinho, pra não assustar o meu amor. Um amor que de tão delicadinho, chega a parecer pequenininho, mas de 'inho' nada tem. Ele é grande como o pescoço de uma girafa. E maior ainda. Chega ao céu, passa dele e nem enxerga a linha do fim do mundo. Ele é cego mesmo.

O amor caminha de braço dado, nunca sozinho. O amor sorri pra mim, e ri pra você e faz todas aquelas coisinhas de amor. O amor tem olhinhos de amêndoa, boca vermelhinha e nariz arrebitado. E pega na minha mão enquanto seguimos estrada à fora, e me olha de mansinho. E no nosso mundinho, fica só o amor e eu, desenhando no embaçado do vidro, coisas que só a gente entende. E às vezes nem a gente. Mas nem precisa...


Porque daqui a três dias eu vou rever o meu amor. E eu ainda sinto aquele frio na barriga, como se fosse o primeiro encontro. E eu me sinto feliz porque quando estou com você porque eu posso ser eu mesma e me sentir plenamente bem; porque vamos poder ir ao cinema, fazer compras e comer muitas coisas gostosinhas. Porque eu reservei um quartinho bem gostoso no hotel, de presente de Natal pra nós dois. E eu vou poder dormir quentinha, chapadinha e leve, muito leve. Porque eu amo você.

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