sábado, 9 de maio de 2009

Olha, eu queria que você tivesse vindo pra cá hoje. Eu sei, eu sei, eu sei!! Fui eu mesma quem disse que não precisava vir, que eu estava atolada de trabalho, e isso não é mentira.. mas agora estou aqui, sentindo falta de pegar no seu pé pelas demoras, por ser tão bagunceiro, por não ter trazido a bota que eu te dei.. Sim, vamos assistir Heroes, porque eu estou louca pra saber o que vai acontecer com a líder de torcida, estou com saudade da comida boa da sua mãe e das laranjas-limas que o seu pai sempre me dá. De comer aquele queijo dando voltas no Santa Helena ou na nossa "arvrinha", comprar umas cervejas no Tasquinha e ir jantar sempre naquela pizzaria que eu gosto. Mas prometo que na próxima vinda a gente vai experimentar a pizza lá daquele lugar de minas, que a gente nunca lembra o nome.
Saudade de você.

sadomasoquismos cotidianos

Nas últimas semanas tenho andado pensativa. E quanto mais eu leio e reflito, mais entendo que a vida tem um prazer sádico em dificultar as coisas. O amor não é nem nunca será suficiente para sustentar uma relação, seja ela qual for. O que está do outro lado do sentimento tem um poder muito maior de estragar , do que o amor de manter.
ah! Mas antes fosse só o amor.. existem tantas outras coisas que a vida dificulta, que não caberia nesse post. Os sentimentos mal sentidos me sufocam como um espartilho três vezes menor. Eu não me acostumo, não me convenço, não me perdôo. Tem dias em que queria ver o mundo todo infeliz, só para não me sentir sozinha. Me perdoe por desejar a sua infelicidade, a sua solidão, me perdoe por desejar que você se foda.

Eu só queria sair dessa espiral de decepções, medo, insegurança, pessoas erradas, tristeza. A gente não tem culpa quando lembra, a gente não tem culpa quando não esquece.
E quero confessar, assumo que não estou suficientemente preparada para ouvir opiniões muito sinceras de vez em quando. Pois é, eu sou assim, uma pessoa que gosta do auto-engano.

domingo, 26 de abril de 2009


No auge dos meus 27 aninhos, possuo algumas certezas. Sei que nesta vida não serei milionária e nem uma pessoa extremamente magra, e que parar de fumar vai ser uma tarefa difícil. São coisas que eu não posso mudar e aceito. Já das coisas que posso mudar, tenho uma lista de defeitos que se eliminados me fariam uma pessoa melhor, mais feliz e talvez me garantisse uma vaga no céu.

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sexta-feira, 17 de abril de 2009


Hoje eu fiquei sabendo que o Inter Unesp vai ser em Assis. Me deu uma vontade louca de ir, e relembrar os bons tempos, rever os amigos... Mas é tão longe! E também as lembranças amedrontam um pouco.
Seria uma ótima maneira de finalmente pegar o meu diploma. Pois é, me formei há três anos e até hoje não tive saco pra ir buscar. Será que vai ser dessa vez? Não sei, mas confesso: estou com saudade de Assis.

terça-feira, 14 de abril de 2009


Eu ganhei esse selinho do blog da Gilmara, "Coisas que eu conto".
Achei tão delicado.. Muito obrigada, querida! Delicadeza é tudo que preciso.

terça-feira, 7 de abril de 2009


À espera de viver ao lado teu

Por toda a minha vida...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Tudo vermelho


Porque é que as pessoas mais burras são as que se acham as mais inteligentes?

Alguém me explica, por favor?!

Essa semana fiquei doente de verdade e nem dei as caras na faculdade. Bando de nerds burros que não lêem nem um livro por ano e só sabem fazer cálculos. Eu odeio os nerds. Eu nunca mais vou fazer faculdade de nerds. E eu ainda reclamava dos pseudo-filósofos da Unesp.. Pelo menos alguns eram engraçados.

E enquanto a hemorragia não cessa, ao menos vou perdendo uns quilinhos. Já perdi 2,5. Daqui a pouco não tem mais sangue pra perder e só vão sobrar os ossinhos. O médico deu o prazo de 1 semana pra parar. 1 semana? Faz 20 dias que eu estou sangrando!! Homens não entendem, eles não tem útero. Na próxima vida eu quero nascer gay.

E eu não vou comer fígado porra nenhuma. Eu vou é comer bolinho de bacalhau e tomar minha cerveja.

quinta-feira, 5 de março de 2009




Eu sempre acabo lendo revistas sobre saúde, bos hábitos e afins. Minha mãe é assinante de duas revistas mensais sobre o assunto e apesar de eu ser uma sedentária não confessa, sempre leio as novidades sobre a área. E descobri que a 'modinha' agora é correr em grupo. Várias pessoas se reúnem e vão correr em 'manadas'. O relato das mesmas é que é muito mais estimulante e divertido. Fiquei até com vontade de me juntar a um desses grupos, mas eu acredito não ser uma pessoa capaz de cumprir determinadas metas. Acho o máximo gente que estipula metas e as cumpre. Admiro de verdade. A pessoa resolve que vai acordar às 6 da manhã pra correr três vezes por semana e lá está a pessoa, correndo cedinho três vezes por semana. Até invejo, confesso. Eu já estipulei essa meta de ser saudável e ao menos frequentar uma academia, com horários muito mais aceitáveis, e continuo sedentária.
A verdade é que nos últimos tempos não tenho conseguido cumprir nem minhas metas prazerosas, como pegar uma psicina nos finais de semana. Nem pensar, então, em completar três horas de estudo por dia. Eu faço cronogramas, estabeleço uma disciplina e até coloco os livros em cima da mesa, mas são muitas as distrações. É capaz do cronograma dizer que eu preciso ler 27 páginas por dia e a 26ª ser o meu limite, só de birra. A semana passada passei deprimida e prendendo o choro, porque para mim, ter de estudar sobre assuntos que não me interessam realmente não me alegra.
Quanto aos exercícios, pra começar, essa história de correr no verão não me pega. A vida por si só já traz muitos sofrimentos para o ser humano para que eu vire cúmplice disto. Prefiro comer saladinhas ou diminuir o número de cervejas do que me exercitar num calor senegalês. Verdade seja dita, prefiro comer fritura e tomar 5 cervejas a correr neste inferno. Façamos o seguinte: correr está definitivamente cortado das minhas metas de verão. Não harmoniza.
Além disso, o pior aspecto da criação de metas, para mim, é o desapontamento com o fracasso. Eu não preciso dividir com ninguém as minhas metas, basta eu saber que não cheguei lá para me sentir mal e tentar inventar desculpas para mim mesma. O que faz uma pessoa inventar desculpas para si? É como se eu tivesse dupla personalidade e a Heloisa preguiçosa vai tentando explicar para a Heloisa responsável as razões pelas quais aquilo não precisa ser feito. Não é difícil descobrir qual é a Heloisa mais forte - embora ela sofra um pouco com a culpa. Mas a meta de não fazer exercícios no calor eu continuo cumprindo com elegância.
Mas eu sei também que eu não ando muito agradável ultimamente e que a minha presença não tem sido a mais animadora. Sei que a apatia tem tomado conta de mim e que conversar com um vaso não seria muito diferente, mas isso vai passar. Não é como se eu tivesse me entregado, eu me esforço. Eu me esforço pra sorrir, me esforço para arrumar assunto, me esforço para achar graça nas coisas, mas não tá fácil. Minha vontade é de ficar em casa, deitada na cama, entregue aos seriados - e, quando eu não me entrego, a rua parece mais uma penitência do que uma distração. E toda vez que eu penso em tomar um porre pra esquecer, penso na ressaca da quantidade de álcool necessária pra se esquecer... penso que vomitar meu coração não vai impedí-lo de doer. Talvez eu precise mesmo de um porre. Talvez de um exorcismo. Vai ver o certo mesmo seria destruir todas as minhas memórias e, quando me der conta, ser só um corpo jogado. Um corpo que fala, anda e faz o que tem que fazer, mas se você olhar lá dentro dos olhos em busca de alma, só vai achar melancolia.